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O motorista suspeito de atropelar e matar o empresário Éder Martins foi preso, na sexta-feira (8), no estado do Pará. O caso aconteceu em janeiro deste ano, na cidade de Buerarema, no sul do estado. De acordo com informações da Polícia Civil do Pará, foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra o homem, suspeito de homicídio culposo no trânsito, isto é, quando não há intenção de matar. O condutor foi identificado como Arthur da Silveira Viana. O g1 entrou em contato com a PC da Bahia para obter mais informações sobre a investigação e aguarda retorno. Éder Martins, de 32 anos, praticava corrida na BR-101, no dia 9 de janeiro, no trecho de Buerarema, quando foi atingido pelo veículo no sentido contrário. Na ocasião, o motorista abandonou o automóvel no local e fugiu.
De acordo com informações apuradas pela TV Santa Cruz, com a esposa de Éder, o suspeito foi preso na cidade de Ourém, no Pará, após uma denúncia anônima recebida pela Polícia Civil da Bahia. Ele chegou a se apresentar no dia 16 de janeiro, na delegacia de Buerarema, e foi liberado. Clodovil Soares, delegado responsável pelo caso, informou, na época do ocorrido, que ele responderia por homicídio doloso, quando há intenção de matar. O mandado de prisão preventiva contra Arthur foi expedido na quinta-feira (8) e ele foi detido na sexta. Um vídeo mostra o momento em que Éder Martins praticava corrida na BR-101, no trecho de Buerarema, quando foi atropelado. Ele tinha um armazém de compra e venda de cacau. Em depoimento à polícia, o motorista disse que o acidente aconteceu quando ele foi ultrapassar um carreta.
O homem contou que no momento da manobra a carreta bateu na lateral do carro e ele perdeu o controle da direção. Por causa disso, segundo ele, acabou atropelando o empresário. Ele relatou ainda que desceu do carro para ver o estado da vítima, mas foi ameaçado por pessoas que estavam no local e, por causa disso, abandonou o veículo e foi embora. “Ele alega que foi um acidente e que não houve a sua intenção em concluir esse ato. Com as informações que já temos, concluímos o inquérito policial apontando para um dolo eventual. Por não ficar na esfera do acidental e nem no homicídio culposo”, afirmou o delegado na época do ocorrido.