
De acordo com Heloísa, a suspeita é de que o grupo criminoso já monitorava ou esperava pelas vítimas no barzinho onde elas foram sequestradas.
O argentino de 37 anos mantido refém por 12 horas em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, disse à polícia que fez “pix no valor de aproximadamente R$ 100 mil para diversas contas”. Ele e um amigo baiano, de 39 anos, foram sequestrados e torturados por um grupo de pelo menos nove homens no litoral norte da Bahia, na noite de sexta-feira (17).
Os dois foram resgatados com vida por policiais militares, no trecho entre Praia do Forte e Itacimirim. Os suspeitos de cometerem o crime ainda não foram identificados e localizados pela polícia. Ninguém foi preso até a última atualização desta reportagem.
Foi nesse contexto que ele mencionou o repasse da quantia para os sequestradores. “A gente vai ter que oficiar pra saber a quem pertencia cada uma das contas”, disse a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, em entrevista à TV Bahia.
De acordo com Heloísa, a suspeita é de que o grupo criminoso já monitorava ou esperava pelas vítimas no barzinho onde elas foram sequestradas. Com isso, os investigadores já solicitaram a perícia do carro em que as vítimas estavam e adotaram outras medidas.
Os homens foram resgatados após policiais militares que faziam rondas na região serem informados de que criminosos “desmanchavam” um carro na área. Os criminosos conseguiram fugir, mas os gritos das vítimas chamaram atenção dos PMs, que conseguiram libertá-los. (G1)