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Camacan: Acusados de atropelar e matar criança em Pau Brasil, se apresentam com advogados

Informações policiais apontam ainda que após ser ouvido, o casal foi transferido agora há pouco para o presídio Ariston Cardoso em Itabuna.

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Desde o dia do atropelamento que causou a morte de Enzo Gabriel, o casal estava sendo procurado pela polícia.

Renato Rocha e Tehiana Freitas Pataxó, 18 anos, responsáveis pelo atropelo e morte do garotinho Enzo Gabriel de 04 anos, ocorrido na noite de quinta-feira (3), se apresentaram com seus advogados na Delegacia Territorial de Camacan na manhã desta terça-feira (8). Desde o dia do acidente eles estavam sendo procurados pela polícia civil e militar da região, eram tidos como foragidos. Tehiana não tem habilitação, estava tendo aulas de direção defensiva com Renato o dono do veículo, Toyota Hilux branca.

Enzo Gabriel foi imprensado entre o carro e a parede de casa, depois que o veículo desgovernado subiu a calçada. A vítima também era da aldeia Catarina Paraguaçu Pataxó Hã hã hae, ainda foi retirado com vida por populares e levado para o hospital da cidade, mas não resistiu. O Delegado Francesco Denis da Silva Santana disse à reportagem do Portal O Tempo Jornalismo que ouviu de várias testemunhas, que eles estavam em um bar, na zona rural ingerindo bebidas alcoólicas, minutos antes do crime. No caminho para a cidade, o namorado passou a direção de seu veículo Hilux automática para Tehiana já no centro de Pau Brasil, onde perdeu o controle do veículo, invadindo o meio fio atropelando Enzo Gabriel. Segundo ainda o delegado, após a colisão, eles abandonaram o local, deixando o veiculo ligado. “Vizinhos, prestarem socorro tiveram que entrar no veículo, e dar ré para desprender a vítima que foi socorrida para o hospital local, onde morreu minutos depois de ser atendido pelo medico.

O casal, portanto, cometeu em coautoria crime de Homicídio doloso (dolo eventual) uma vez que assumiu o risco de cometer crime, além do mais foi apresentada a tese do alcoolismo no trânsito, omitiu socorro, e ainda se afastou do local para fugir da responsabilidade penal. ”Representei pelas decretações das prisões preventivas as quais estão sendo cumpridas na Delegacia de Camacan, foram transferidos para o complexo de Itabuna”, finaliza a autoridade policial.

Informações policiais apontam que após serem ouvidos, foram transferidos para o presídio Ariston Cardoso em Itabuna.

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