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Camacã: Com leucemia aguda, idosa internada na “Fundação Hospitalar” aguarda transferência há mais de 40 dias

A Imprensa baiana tem dado forte atenção a este caso, e grande é a repercussão nas redes sociais.

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A demora na transferência da paciente também faz com que a unidade onde ela aguarda a regulação precise de doações de sangue para que possa manter a idosa com vida.

Com diagnóstico de Leucemia aguda, a espera na fila da regulação do SUS no estado da Bahia pode custar a vida de Grasilda Lenk Demoner, de 68 anos. A idosa está internada na Fundação Hospitalar Mata Atlântica, em Camacan, aguardando por uma transferência para uma unidade especializada há mais de 40 dias. A leucemia aguda é um câncer de sangue que afeta a medula óssea e se caracteriza por um crescimento descontrolado de células cancerosas. Precisando do tratamento para o câncer no sangue, que deve ser feito por um  onco-hematologista, e que só tem disponível pelo sistema único de saúde (SUS) em 04 hospitais no estado baiano, que ficam na capital, dona Grasilda segue codificada sob a regulação 4246167, porém sem previsão de quando irá ser transferida. A Imprensa baiana tem dado forte atenção a este caso, e é grande a repercussão nas redes sociais.

A demora na transferência da paciente também faz com que a unidade onde ela aguarda a regulação precise de doações de sangue para que possa manter a idosa com vida e solicita qualquer tipo de sangue a quem puder doar através do Banco de Sangue do Hospital Calixto de Itabuna. O Sistema de Regulação Estadual, uma ferramenta do Governo do Estado, tem como objetivo disponibilizar vagas em unidades públicas hospitalares com base no critério de gravidade e não na proximidade geográfica, visando democratizar o acesso à saúde.

Para tanto, os pacientes atendidos em unidades de urgência e emergência passam por avaliação e exames laboratoriais ou de imagem, conforme suas condições clínicas. Caso seja confirmada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais da unidade solicitam a regulação no sistema para que o paciente receba o atendimento adequado. A nossa redação entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB), porém até o fechamento dessa matéria, a pasta não havia se pronunciado sobre o assunto.

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