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‘Não posso pagar pelo que não devo’, diz Dona Maria, após soltura negada

É com essas palavras, em uma carta escrita de próprio punho, que Jasiane Silva Teixeira, conhecida como Dona Maria, pede ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) para ser solta.

O caso de Jasiane teve um revés, na semana passada, quando foi beneficiada por um habeas corpus para, no mesmo dia, receber uma prisão preventiva.

“Eu sou uma mulher simples, com medo de tudo isso que está acontecendo (…). Vossa Excelência, eu nesse momento, te imploro que olhe essa situação antes de me julgar. Esse rapaz que já está preso, condenado, eu nunca vi e nem tive nenhum tipo de contato (…). Eu não posso pagar pelo que eu não devo, eu te imploro”.

É com essas palavras, em uma carta escrita de próprio punho, que Jasiane Silva Teixeira, conhecida como Dona Maria, pede ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) para ser solta. Presa desde setembro e apontada pela polícia como a maior traficante da Bahia, o caso de Jasiane teve um revés, na semana passada, quando foi beneficiada por um habeas corpus para, no mesmo dia, receber uma prisão preventiva.

No dia 7 de novembro, ela teve um pedido de habeas corpus aceito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello. A decisão só seria cumprida no dia 12, quando o juiz Paulo Ney de Araújo, substituto da Vara do Júri e de Execuções Penais de Juazeiro, onde ela está presa, determinou que ela poderia ir para prisão domiciliar. A decisão é da manhã do dia 12. Segundo o advogado de Jasiane, Valmiral Marinho, ele estava aguardando por ela no Conjunto Penal de Juazeiro, ao lado de outros dois advogados, quando Jasiane foi impedida de sair.

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