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O detento transferido do Conjunto Penal Masculino de Salvador para uma unidade Federal Prisional de Segurança Máxima é apontado como ‘sintonia’ da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), na região da Chapada Diamantina, interior da Bahia. Natural do município de Itaetê, Raufe dos Santos Almeida, era responsável por comandar uma série de ataques contra os seus rivais na região de domínio de sua facção que se estende pelas cidades de Ibicoara, Mucugê, Itaetê, Andaraí, Nova Redenção, Boa Vista do Tupim e Iramaia. Mesmo dentro do presídio, investigações conjuntas entre a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP-BA) e Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), descobriam que ele seguia orquestrando ataques violentos e homicídios contra seus rivais da região. Raufe ingressou no sistema prisional por tráfico de drogas em março de 2022 no Conjunto Penal de Feira de Santana, transferido para o Conjunto Penal Masculino de Salvador, de onde foi transferido na manhã de quinta-feira, 29, e o destino segue sob sigilo. Segundo a SEAP, o procedimento foi exitoso e transcorreu dentro do planejado pelas forças policiais empregadas na ação. O que são as sintonias do PCC? Em resumo, as sintonias do PCC integram a cúpula da facção criminosa, as principais células do PCC são as Sintonias dos Gravatas (advogados), o Setor Financeiro, a Sintonia Geral das Ruas, além da Geral dos Outros Estados e a Sintonia Geral do Sistema. Eles seriam uma espécie de “setor de inteligência” com grande poder de decisão.
