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Preocupante: Relógio do Apocalipse é antecipado por cientistas e o fim do mundo fica mais próximo

Para os cientistas, este é um record no adiantamento do relógio do apocalipse desde 1957, o que indica que o fim está próximo.

O relógio do apocalipse, também conhecido como relógio do juízo final, é nada mais do que um símbolo criado por cientistas da Universidade de Chicago, em 1947, como resposta aos acontecimentos políticos e militares da época, marcada pelo início da Guerra Fria. A ideia é ilustrar o quanto o fim do mundo fica mais próximo, devido ao risco de guerras nucleares ou desastres climáticos, à medida que o ponteiro do relógio se aproxima da meia noite.

A hora inicial do relógio do apocalipse é sete minutos para meia noite e com o passar dos anos ele já foi ajustado 22 vezes, conforme os membros do Boletim dos Cientistas Atômicos (BPA, em inglês) julgam a probabilidade do mundo iniciar uma guerra nuclear aumentar ou diminuir. Essa avaliação, portanto, se trata de uma interpretação baseada na maioria das vezes em fatos políticos, não tendo, necessariamente, relação com dados científicos propriamente ditos.

No dia 23 de março  deste ano, os cientistas do BPA decidiram antecipar o Relógio do Apocalipse de 3 para 2 minutos e meio da meia noite, ou seja; reduzindo 30 segundos do seu tempo. Essa decisão, ao que parece, teve como principal motivação a posse do Presidente americano Donald Trump. É o que sugere trecho da nota oficial publicada pelo BPA, reproduzida no jornal O Globo:

“A decisão do conselho de mover o relógio em menos de um minuto – algo que ele nunca tinha feito antes – reflete uma simples realidade: enquanto este comunicado é divulgado, Donald Trump é presidente dos EUA há apenas alguns dias”, diz a nota, que completa:

“…as palavras importam, e o presidente Trump falou muito no ano que se passou. Tanto suas declarações quanto suas atitudes como presidente eleito romperam precedentes históricos de maneiras perturbadoras. Ele fez comentários pouco refletidos sobre expandir o arsenal nuclear americano.”

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