
Na ocasião, a corretora brasileira teria negociado mais de 300 mil bitcoins em apenas 24 horas, montante que superaria US$ 2 bilhões.
Um grupo especialista no comércio de Bitcoins, considerado por usuários como o maior do Brasil no ramo, tem sido alvo de centenas de processos desde junho. E, em buscas nas contas bancárias, a Justiça não tem encontrado dinheiro para ressarcir os clientes, que tentam, em vão, sacar as quantias investidas. A NegocieCoins foi considerada, em abril, a segunda maior do mundo em criptomoedas e a primeira em volume de operações entre todas as corretoras, segundo o CoinMarketCap, que compila dados do setor.
Na ocasião, a corretora brasileira teria negociado mais de 300 mil bitcoins em apenas 24 horas, montante que superaria US$ 2 bilhões. Apesar da quantia, as empresas do grupo Bitcoin Banco, do qual a NegocieCoins faz parte, não tinham fundos disponíveis em suas contas bancárias para ressarcir os clientes, segundo processos de sete estados.
As cerca de 200 ações, cujos valores variam de R$ 10 mil a R$ 12 milhões, cobram a devolução do dinheiro depositado. No Paraná, uma decisão favorável à empresa Work Consultoria determinou o pagamento de R$ 12,120 milhões, relativo a uma confissão de dívida da NegocieCoins, que venceu e não foi cumprida.