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Acidentes por animais peçonhentos são mais comuns no verão

Quando contatado pela unidade, o Ciave orientará quanto ao diagnóstico e tratamento desses pacientes.

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Os escorpiões costumam se abrigar em esgotos e entulhos.

O Centro de Informações Antiveneno (Ciave) registrou 127 casos de escorpianismo nessa primeira quinzena de 2019, uma média de 9 ocorrências por dia. O número representa um aumento de 10% em relação ao mesmo período no ano passado, e levou o Ciave a fazer um alerta em relação aos ataques por animais peçonhentos.

Os escorpiões costumam se abrigar em esgotos e entulhos. No verão, o aparecimento do animal peçonhento torna-se mais comum. Além disso, o crescimento desordenado das áreas urbanas, a falta de saneamento básico, o desmatamento e o acúmulo de lixo, entulhos e restos de material de construção fazem com que os escorpiões procurem abrigo e alimento próximo ou dentro das residências, aumentando o risco de acidentes.

No caso de picada por escorpião, deve-se acalmar a vítima, lavar a região atingida com água e sabão, colocá-la em posição de repouso e levá-la à unidade de saúde mais próxima do local de ocorrência. Quando contatado pela unidade, o Ciave orientará quanto ao diagnóstico e tratamento desses pacientes.

O Ciave também tem alertado sobre uma Fake News que está circulando atualmente nas redes sociais, na qual está sendo recomendada a aplicação de gelo no local da picada de escorpião para atrasar a circulação de sangue. Jucelino Nery, diretor do Ciave e coordenador estadual do Programa de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos, diz que essa medida não traz nenhum benefício para o paciente.

Os casos de acidentes por animais peçonhentos na Bahia foram 24.714 em 2018, com 188 ocorrências em Salvador, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Desses, 18.985 (76,8%) foram acidentes escorpiônicos.

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