Os sapos-cururus adultos possuem grandes glândulas de veneno atrás dos olhos e outras glândulas espalhadas pelas costas. Quando se sentem ameaçados, segregam por essas glândulas um líquido branco e leitoso com várias substâncias conhecidas como bufotoxinas, tóxicas para muitos animais. Há registro de vários relatos de morte de animais, incluindo humanos (principalmente crianças), depois do seu consumo.
Parece estranho, mas jovens e adultos costumam LAMBER o sapo para dar uma viajada. Isso porque o veneno do sapo é classificado como uma droga de classe 1 pelas leis australianas. Esta é a mesma classificação dada à heroína e cocaína. Acredita-se que os efeitos da bufotenina, o veneno do cururu, são similares aos de um envenenamento suave, o efeito estimulante, que inclui leves alucinações, que duram menos de uma hora. O problema é que não existem medidas seguras para o consumo da bufotenina e junkies australianos morrem como moscas lambendo sapinhos.
Na América do Sul, foi registrada uma densidade de 20 adultos para cada 100 metros de litoral, mas na Austrália alcançam de 1.000 a 2.000 adultos na mesma área! Outro problema é que eles vivem muito: O sapo-cururu vive em média de 10 a 15 anos na natureza, podendo chegar a 20 anos em cativeiro
A partir de 2005, começou a ser usada luz ultravioleta para atrair, capturar e exterminar sapos-cururus. Em junho de 2006, a Universidade de Queensland anunciou uma pesquisa em um gene para inverter o sexo dos sapos-cururus fêmeas, levando ao aumento do número da população de machos, impedindo a sua reprodução e eliminando-os por falta de fêmeas.