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Corrida do Farol de Itapuã a Humaitá prepara maratonistas

Um deles é o administrador Leandro Mota, de 32 anos, que vai encarar a Maratona da Bahia no próximo dia 20. "É um 'longão' de luxo.

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650x375_maratona_1590325Os 35 km que separam o Farol de Itapuã de Humaitá – sem esquecer do Farol da Barra, no meio – serviram para os 36 corredores que fizeram o circuito na manhã desta terça-feira, 8, como um forma de transformar o sacrifício diário dos treinos em um prazeroso passeio com ares turísticos pela orla de Salvador.

Apelidada de “treino de luxo”, a Corrida dos Três Faróis, realizada pela sexta vez, é usada por maratonistas que têm outras provas pela frente como um treino mais divertido.

Um deles é o administrador Leandro Mota, de 32 anos, que vai encarar a Maratona da Bahia no próximo dia 20. “É um ‘longão’ de luxo. Acaba sendo um treino descontraído e interessante, porque o percurso, que vai até a Cidade Baixa, é muito bonito”, opinou. Filho de uma Conceição, ele diz que a prova serve, ainda, como forma de homenagear a mãe.

Uma missa no final

O privilegiado ‘passeio-treino’, que sempre ocorre no dia da Nossa Senhora da Conceição da Praia, foi fechado com uma benção religiosa. O final do percurso fica na igreja Nossa Senhora do Monte Serrat, em frente ao Farol do Humaitá. Segundo Rodolfo Gomes, que organiza o evento com o irmão, Waldir, esta foi a primeira vez que os corredores chegaram antes da missa.

“Todo ano, nós ‘pegamos’ a missa. Acaba  sendo uma forma bonita de terminar a corrida”, contou. Desta vez, o grupo chegou às 10h40, 20 minutos antes do início da celebração. Diferentemente de outras provas, na Três Faróis todos os participantes correm e chegam juntos.

“Essa não é uma competição. É uma brincadeira, serve para interagir com os colegas. A gente acaba ‘puxando’ quem fica atrás, e tem várias paradas pelo percurso para beber água e descansar”, diz a designer e triatleta Guza Reze, de 33 anos. Jardel Dourado, educador físico de 32, completa: “A gente tem que ficar junto muito por conta dos carros de apoio, que são poucos. É uma forma de segurança”.

A ideia dos Três Faróis veio da vontade dos irmãos Gomes de correr na Cidade Baixa, já que cresceram no local. A prova não é oficial, e também não há taxa de inscrição. “Pedimos 2 kg de alimentos não perecíveis para doação. Também preferimos continuar com pouca gente, entre amigos. Na primeira edição, eram apenas sete pessoas”, explicaram.(A Tarde)

 

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