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Artigo: Deixe a palha da cana queimar e voar no quarto do amar

Ao longo dos anos tenho ouvido diversas experiências da fome da carne carente, que as vezes cede, não tendo forças mesmo consciente de segurar a doce satisfação que a carne do desejo reclama vezes por outra.

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Aníbal Holanda Cavalcante, médico especialista e pós-graduado na arte medica.

Nos últimos dias participei de duas bodas, ouro, diamante e, procurei descobrir o que leva relações duradouras a mais de cinquenta, sessenta anos. A nossa experiência é solidificada com conhecimentos diários ao longo de muitos anos, convivendo amistosamente com os seres vivos que passam pela nossa caminhada de aprendizados. De repente, reminiscência, brotaram da minha mente, lembranças do passado. Meu avô Leozípio, em finais de tarde, acariciado por um vento morno e suave, jogando conversa fora, bebericando uma xícara de café quente e sem açúcar, vaticinava que o segredo de um casamento longevo seria a escolha de uma boa parceira, aí estava mais de 80% de alegrias ou fracasso de uma relação de companheirismo.

Como também, desfrutando de companhias agradáveis em um resort na Ilha de Itaparica, à noite, via e ouvia duas senhoras maduras e vividas, na roda dos amigos a cantarolar “que deixasse a folha seca da cana queimar e voar dentro do quarto de amar”. Dessa maneira a chama do sexo e do amor fariam o casamento durar. De outra maneira um amigo em conversa trivial, falava pausada e mansamente e dizia, que o segredo estava no que encerrava a sigla (GGDD), e sorrindo e imaginando o que seria dito, ele falou que dentro das quatro linhas das paredes da intimidade, o homem privilegiado deveria tem um “membro grande, grosso, que ficasse duro” e permanece duradouro dentro das partes molhadas e fudéricas, da carne acesa da fome da tesão e do sexo intenso e gostosamente vivido. Assinalava que as mulheres que vivenciasse estes prazeres carnais, não o deixaria e manteriam boas lembranças destes momentos vividos dentro do vulcão eruptivo do sexo da paixão e do amor.

Ao longo dos anos tenho ouvido diversas experiências da fome da carne carente, que as vezes cede, não tendo forças mesmo consciente de segurar a doce satisfação que a carne do desejo reclama vezes por outra. Por isso, não temos o direito de apontar o dedo em riste ou julgar a honra alheia, porque a depender das circunstâncias, faríamos a mesma coisa. Como a jovem senhora Brisa Maria, que na confiança uma intimidade, dizia que suas partes pudendas e aquecidas, mordia sua carne com fome de sexo intenso, e dava gemidos, refletindo o tamanho da sua fraqueza carnal, embora casada com um ótimo parceiro; ainda não se sentia plenamente realizada. Na nossa monografia, discorrer sobre sexo e sexualidade após os sessenta anos, durante o período do estudo, observei, estudei e aprendi que o sucesso de boas relações pessoais e de relacionamentos, dentre outras coisas, estava em uma infância lúdica para idade, uma adolescência com educação e informação sobre sexualidade e sexo, e as experiências sexuais plenas ao longo da vida.

Estas pessoas sem frustrações encontrariam parceiros e viveriam harmonicamente por muito e muitos anos. Em contrapartida, às pessoas que não foram educadas e informadas, e se tiverem parceiros inseguros, desconfiados e grosseiros, no final dessas relações tóxicas e doentias; a maioria dessas  mulheres, se trancavam e tinham medos e receios para novos relacionamentos. Portanto, na nossa interminável caminhada de aprendizado; observo que o sexo e a sexualidade morrem com a gente. E se penso em sexo todos os dias, porque não fazê-lo, é como remédio, tomando todos os dias. Finalizado , enquanto estivermos vivendo em comunhão com bons parceiros, “vamos deixar a folha seca da cana queimar dentro do no nosso quarto, com tesão, companheirismo, cumplicidade e amor”.

Afinal de contas casamos com fêmeas ardentes e amorosas, e devemos desejá-las todos os dias, associados ao respeito as diferenças e as pequenas renúncias do convívio do dia a dia. Se comportando dessa maneira, teremos bodas de safira, ouro, diamantes e quiçá vinho e brilhante. Disso tudo é feito a vida, vivida prazeirosamente. ( Aníbal Holanda Cavalcante )

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