O Brasil é o terceiro país com o maior número de jornalistas assassinados no exercício da profissão em 2013, de acordo com a Press Emblem Campaign. Foram registradas quatro mortes neste ano. Com sede em Genebra, a entidade defende a criação de regras internacionais para proteger profissionais de imprensa em zonas de guerra. O Paquistão lidera o ranking, com nove profissionais mortos em 2013 no país. O dia 3 de maio foi proclamado em 1993 pelas Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Vinte anos depois, o secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, conclamou todos os países para agir em proteção dos jornalistas. Ele disse que a liberdade de imprensa não é automática, mas requer a “criação de um ambiente seguro para o diálogo, onde jornalistas podem trabalhar sem medo de represálias”. De acordo com Irina Bokova, diretora-Geral da UNESCO (braço da ONU para educação, ciência e cultura), mais de 600 jornalistas foram mortos nos últimos 10 anos enquanto faziam reportagens e 90% dos casos não resultam em condenação. (Cláudio Humberto)