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Parte das lideranças dos movimentos sociais já admite, em reservado, que a queda da presidente Dilma Rousseff parece inevitável. Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, as manifestações, no entanto, continuarão a ser realizadas para “marcar posição”, de forma a oferecer uma agenda de esquerda do vice-presidente, Michel Temer, assumir o governo.
Outra parte dos movimentos sociais discorda que o governo Dilma tenha destino já fechado, e apostam na expressividade dos protestos do último dia 18, que indicariam ser possível envolver “novos atores”.
“Só acaba quando termina”, diz um líder de movimento social, em menção à perspectiva de que as manifestações devem prosseguir até a votação do impeachment. Apesar de conformados, o setor que aposta na queda avalia que o esforço de Lila junto aos movimentos e aos sindicatos “revigorou os ânimos”, apesar de não ter sido suficiente para reverter votos de deputados favoráveis ao impedimento.