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Ministro abre novo inquérito sobre Aécio e desmembra investigação contra irmã e primo

O procedimento vai apurar se Aécio tentou ocultar a origem de R$ 2 milhões que teria recebido do empresário Joesley Batista.

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Em nota, o advogado de Aécio, Alberto Toron disse receber a informação “com naturalidade por se tratar de desdobramento da denúncia inicial”.

O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) será alvo de mais uma investigação. Nesta quinta-feira (22), o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizou abertura de inquérito para apurar se o tucano cometeu crime de lavagem de dinheiro. A nova investigação foi pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações da JBS.

O procedimento vai apurar se Aécio tentou ocultar a origem de R$ 2 milhões que teria recebido do empresário Joesley Batista. Segundo a PGR, a quantia era propina para que o senador atuasse em favor da JBS. Com o novo inquérito, Aécio passa a ser alvo de nove investigações no STF. O senador afastado já foi denunciado por Janot por crimes de corrupção passiva e obstrução, com base também nas colaborações da JBS. Em nota, o advogado de Aécio, Alberto Toron disse receber a informação “com naturalidade por se tratar de desdobramento da denúncia inicial”.

“A investigação demonstrará que não se pode falar em lavagem ou propina, pois trata-se de dinheiro de origem lícita numa operação entre privados, portanto sem envolver recurso público ou qualquer contrapartida. Assim, não houve crime”, afirmou. Além da nova investigação, o ministro do STF ordenou o envio de inquéritos sobre Andrea Neves e Frederico Pacheco, irmã e primo do senador, para a primeira instância da Justiça Federal em São Paulo. Também deixará de ser investigado no STF o ex-assessor parlamentar do ex-assessor do senador Zeze Perrella (PMDB-MG) Mendherson Souza Lima.

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