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Ministério de Temer pode não ter mulheres

O vice-presidente chegou a negociar as participações da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) e da deputada Renata Abreu (PTN-SP), ambas para a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, mas sem sucesso.

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Michel Temer pode ser o primeiro presidente desde Ernesto Geisel, que governou entre 1974 e 1979, a ter um governo sem mulheres na Esplanada. Para formar sua equipe, o peemedebista chamou apenas Ellen Gracie, ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, que assumiria a Controladoria-Geral da União, mas ela recusou o convite. Além disso, Temer pode formar um Ministério sem nenhum negro, caso os nomes cotados para ministros em seu governo sejam confirmados.
O vice-presidente chegou a negociar as participações da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) e da deputada Renata Abreu (PTN-SP), ambas para a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, mas sem sucesso. De acordo com o jornal “Folha de São Paulo”, o peemedebista, no entanto, ainda não desistiu de colocar uma mulher em uma pasta importante. Michel Temer fará um pronunciamento nesta quinta-feira e anunciará o novo ministério.
Alguns nomes já foram definidos: Henrique Meirelles do PSD para a Fazenda e Previdência; Romero Jucá do PMDB para o Planejamento; José Serra do PSDB para Relações Exteriores; Eliseu Padilha do PMDB para a Casa Civil; Geddel Vieira Lima do PMDB para a Secretaria de Governo; Osmar Terra do PMDB para o Desenvolvimento Social; Henrique Eduardo Alves do PMDB para o Turismo; Ricardo Barros do PP para a Saúde; Blairo Maggi do PP para a Agricultura; Alexandre de Morais para a Justiça; Gilberto Kassab do PSD para Comunicações, Ciência e Tecnologia; Mendonça Filho do DEM para Educação e Cultura; Bruno araújo do PSDB para Cidades; Sarney Filho do PV para o Meio Ambiente; Leonardo Picciani do PMDB para o Esporte; Maurício Lessa do PR para Transportes, Portos e Aviação; Raul Jungmann do PPS para a Defesa; Maurício Elias Rosa para a Controladoria-Geral da União; Ronaldo Nogueira do PTB para o Trabalho; Ilan Goldfajn para ser presidente do Banco Central; Moreira Franco do PMDB para Coordenação de Infraestrutura e Márcio Freitas para a Secretaria de Comunicação Social. Com menos dez pastas, esse é o Ministério mais enxuto desde Collor. (Extra)

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