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Um dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Teixeira divulgou nota neste sábado (5) mencionando a “clara tentativa das autoridades de intimidar um dos advogados do ex-presidente, violando suas prerrogativas profissionais”, em referência à 24ª fase da Operação Lava Jato.
De acordo com a Agência Brasil, Teixeira reclama que no comunicado de condução coercitiva de Lula, na véspera, o juiz Sérgio Moro se referiu ao advogado como pessoa notoriamente próxima a Lula, e que representou os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar na aquisição de um sítio em Atibaia (SP), minutando escrituras e recolhendo assinaturas em seu escritório de advocacia.
O advogado questionou o que estes fatos demonstram, além do exercício da democracia. “Não há qualquer justificativa para que tal fato seja indicado no pedido do Ministério Público Federal (MPF) e na fundamentação da decisão judicial que autorizou, dentre outras coisas, medidas invasivas em relação ao ex-presidente Lula, de cuja defesa também participo”, diz. Teixeira acredita que há intenção do MPF em envolver sua atuação profissional nas investigações e por isso pretende levar o caso ao conhecimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).