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Salvador já sente os efeitos da crise, segundo o prefeito ACM Neto que, na última semana, informou que a arrecadação da capital caíra e as dificuldades são tantas que já não acredita que o governo Dilma Rousseff honre o compromisso com o BRT melhorar o trânsito entre a Estação da Lapa- Ligação Iguatemi – Paralela, cujo contrato foi assinado com a Caixa Econômica Federal, mas não encontra resposta no Ministério das Cidades, que se mantém em absoluto silêncio.
O comércio tanto da capital com do interior sofre com as dificuldades que a cada dia se tornam maiores, derrubando as vendas e dificultando o setor. Leur Jr., lembrou que o presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, foi o primeiro a reverberar em Brasília que já não tinha sentido a legenda manter-se na base aliada do governo Dilma e vê este caminho como o único possível diante dos desencontros do partido com o PT.
Para ele, a cada dia fica mais claro o descompasso do PMDB com o governo, e aumentam os clamores dentro da legenda para um divórcio, de modo que o partido possa se preparar para as eleições de 2018, “o que ficou transparente com a declaração do vice-presidente Michel Temer, segundo quem a presidente com a popularidade em queda livre fica com problemas para concluir o seu mandato.
” É fato que Temer procurou remediar o que dissera posteriormente, mas o condestável do partido jamais faria a declaração se não estivesse seguro do que falava, mesmo que fosse uma estocada para dar resposta ao PT. E, como diz Lula, “atingindo Dilma atinge o PT, porque o PT está vinculado à sorte da presidente e o que vier acontecer”.
O deputado estadual, um dos mais proeminentes do seu partido na Assembleia Legislativa, lembrou que a decisão será tomada em novembro com a reunião nacional marcada por seu partido para saber que rumo tomará, a partir de uma decisão majoritária dos seus integrantes. Se o PMDB se afastar da base, a presidente ficará em com tais dificuldades que poderá sustentar a premonição de Michel Temer.(Bahia Notícias)