O Ministério Público de Portugal abriu uma investigação para apurar “as causas e consequências do incêndio” que deixou 64 mortos e mais de 200 feridos no distrito de Leiria, em Pedrogão Grande. De acordo com informações da Agência Lusa, o fogo começou no último sábado (17) e o processo está sob “segredo judicial”.
A hipótese preliminar da Polícia Judicial é de que um raio teria caído em uma árvore seca, o que teria principiado as chamas. A ideia, no entanto, foi questionada pelo presidente da Liga dos Bombeiros de Portugal, Jaime Marta Soares, que não concordou com a celeridade com a qual a explicação foi oferecida. “Estou convencido de que o impacto de um raio caiu bem mais tarde do início do incêndio.
O início do incêndio foi às 15h e o raio foi um pouco mais tarde, quando o incêndio já tinha grandes proporções”, afirmou Soares nesta quinta-feira (22). Além das causas do sinistro, as autoridades também foram alvo de questionamentos sobre eventuais erros, a exemplo do Instituto Português de Mar e Atmosfera a Guarda Nacional Republicana (GNR) e Proteção Civil.