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Justiça decreta prisão preventiva de suspeita de ser maior criminosa da Bahia

Jasiane foi presa em janeiro deste ano, em São Paulo, onde foi encontrada com R$ 66 mil, 10 celulares e documentos contábeis relacionados ao tráfico de drogas.

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Ela é acusada de comandar o tráfico de drogas e armas na região de Vitória da Conquista e outras áreas do sudoeste baiano.

A Justiça decretou, nesta quarta-feira (26), a prisão preventiva de Jasiane Silva Teixeira, conhecida como “Dona Maria”, apontada como uma das principais líderes do tráfico de drogas na Bahia. O mandado foi expedido pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador.

“Dona Maria” é investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que a denunciou no último dia 20 por crime de lavagem de dinheiro. A decisão judicial determina que a acusada seja transferida de São Paulo para a Bahia.

Ela é acusada de comandar o tráfico de drogas e armas na região de Vitória da Conquista e outras áreas do sudoeste baiano. Além disso, ela é suspeita de ser sócia do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de liderar o Bonde do Neguinho (BDN).

Jasiane foi presa em janeiro deste ano, em São Paulo, onde foi encontrada com R$ 66 mil, 10 celulares e documentos contábeis relacionados ao tráfico de drogas, ocasião em que ainda teria tentado destruir provas ao perceber a presença da polícia, conforme informou o Ministério Público da Bahia.justica-decreta-prisao-prevent

A prisão preventiva foi decretada para garantir a ordem pública e econômica, além de evitar que a acusada interfira na instrução criminal ou fuga da aplicação da lei. Jasiane integra o chamado ‘Baralho do Crime’ da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e responde a quatro ações penais por crimes de homicídio e tráfico de drogas.

Suspeita de liderar uma organização criminosa

De acordo com o Gaeco, “Dona Maria” administrava facção criminosa de tráfico de drogas na região de Vitória da Conquista, sendo responsável pela contabilidade da Orcrim e dos seus fluxos de caixa.

As investigações apontaram que “Dona Maria” ocultava os lucros criminosos pulverizando os recursos em contas de diversas pessoas, mediante depósitos fracionados. Os valores, segundo o MP-BA, retornavam para ela mesma ou para outros membros da organização criminosa sem possibilidade de rastreamento pelos órgãos de controle financeiro e de persecução penal.

Segundo denúncia do Gaeco, “Dona Maria” lavava dinheiro oriundo do tráfico de drogas usando até a conta de sua filha menor de idade. A mulher nega os crimes. Ela seria casada com um líder uma facção criminosa. (Pimenta.blog)

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