
De acordo com informações, a ação, considerada a mais letal da história do país, deixou 117 mortos.
O corpo de Tarcísio da Silva Carvalho, de 30 anos, natural de Uruçuca, no sul da Bahia, chegou a Ilhéus no final da manhã desta segunda-feira (3), após ser identificado entre os mortos da megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. A ação, considerada a mais letal da história do país, deixou 117 mortos.
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, 115 vítimas já foram identificadas, sendo 62 naturais de outros estados, entre elas 12 baianos. O corpo de Tarcísio chegou ao Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, em um voo comercial, e seguiu para sepultamento em Ilhéus onde tem familiares.
Segundo informações da polícia, Tarcísio possuía uma extensa ficha criminal, com registros de atuação em Ilhéus, Buerarema e também no Rio de Janeiro. Ele teria migrado para o Sudeste nos últimos anos e mantinha ligação com facções criminosas que operavam entre os dois estados.
A operação, deflagrada no último dia 28, teve como objetivo desarticular lideranças do tráfico de drogas que atuavam na região e possuíam conexões interestaduais. Além das mortes, a polícia prendeu suspeitos e apreendeu um grande arsenal de armas utilizado pelos criminosos.
O alto número de mortos e as circunstâncias da ação provocaram ampla repercussão nacional, com debates sobre o uso da força policial e os impactos das operações de segurança pública nas comunidades. Enquanto isso, as autoridades reforçam o monitoramento das fronteiras estaduais para impedir a migração de criminosos para outras regiões, incluindo a Bahia.
Abaixo, segue a lista completa dos 115 mortos identificados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, em ordem alfabética:

































