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Ex-prefeitos de Magé acusados de fraudar e matar testemunha

Segundo as investigações, o grupo seria responsável por promover licitação para locação de máquinas sem conhecimento do Tribunal de Contas do Estado e da qual participaram duas empresas de fachada.

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Outros 26 mandados de prisão foram cumpridos durante a operação. Na casa de um dos laranjas do grupo, na Barra da Tijuca, foram apreendidos R$ 50 mil

O ex-prefeito de Magé (RJ), Rozan Gomes da Silva (PSL), foi preso na manhã desta sexta-feira acusado de fraude em licitação e execução de contrato da prefeitura em 2009 e 2010. Outros quatro acusados do mesmo crime estão foragidos: o também ex-prefeito de Magé Anderson Cozzolino (PMDB), a irmã dele, Jane Cozzolino, o ex-secretário de Obras, Jefferson de Oliveira. e Fábio Figueiredo, sócio da FFM Terra, empresa que ganhou a licitação.

Outros 26 mandados de prisão foram cumpridos durante a operação. Na casa de um dos laranjas do grupo, na Barra da Tijuca, foram apreendidos R$ 50 mil. A quadrilha também é suspeita de ter ordenado a execução de uma testemunha — morta a tiros na Zona Norte do Rio em 2010 — 40 dias após prestar depoimento ao Ministério Público sobre o esquema de corrupção em Magé. Segundo as investigações, o grupo seria responsável por promover licitação para locação de máquinas sem conhecimento do Tribunal de Contas do Estado e da qual participaram duas empresas de fachada.

O contrato de R$ 22 milhões teve várias cláusulas descumpridas durante a execução. Carros de passeio, motos e até um veículo roubado foram usados indevidamente no lugar de caminhões que teriam sido alugados. Pelo menos R$ 17 milhões foram desviados da Prefeitura de Macaé pela quadrilha.

O esquema também contaria com lavagem de dinheiro no Uruguai. Outras investigações estão em andamento a respeito de dezenas de contratos licitatórios feitos pela prefeitura de Magé de 2009 a 2011. O Ministério Público pedirá pena de 19 anos de prisão para Rozan Gomes. Anderson e Fábio podem ficar 45 anos na cadeia. Jefferson pode ser condenado a 31 anos e Jane, a 17 anos. A Operação Terra Prometida é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Rio de Janeiro. (O Dia)

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