
“Nosso estudo foi o primeiro a detectar esses atos [pular café da manhã e jantar tarde] na população infartada.
“Nosso estudo foi o primeiro a detectar esses atos [pular café da manhã e jantar tarde] na população infartada. Foi surpreendente descobrir como isso aumenta muito a chance de eventos ruins, como morte ou novo ataque, em curto intervalo de tempo”, afirmou Marcos Minicucci, professor da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB-Unesp) e coordenador do projeto.
Os resultados da pesquisa foram publicados no European Journal of Preventive Cardiology. Durante o estudo os pacientes foram questionados sobre os hábitos alimentares na admissão em uma unidade de terapia intensiva coronariana.
Durante o estudo, o hábito de não tomar café da manhã foi caracterizado como jejum completo até o almoço, excluindo bebidas, como café e água. O jantar tarde foi definido como uma refeição dentro de duas horas antes de dormir, pelo menos três vezes por semana.
Segundo a Agência Brasil, a pesquisa ficou em pacientes de uma forma particularmente grave de ataque cardíaco, o infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (STEMI). 113 pacientes, entre homens e mulheres, foram avaliados pelos pesquisadores no período de um ano, entre agosto de 2017 e agosto de 2018.