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Pai suspeito de matar filho de menos de 2 anos diz que jogou corpo na estrada

Durante a viagem, Paulo Osório disse quer percebeu que Bernardo estava morto.

Após a prisão, na madrugada de segunda-feira (2), em um hotel de Alagoinhas, na Bahia, o homem confessou o crime.

O funcionário do Metrô do Distrito Federal Paulo Roberto de Caldas Osório, que confessou ter matado o filho Bernardo, de 1 ano e 11 meses, disse para a Polícia Civil que “jogou corpo da criança em um mato na beira de uma estrada”. Essa estrada seria a BR-020, na Bahia – a mais de 400 quilômetros de Brasília. Após a prisão, na madrugada de segunda-feira (2), em um hotel de Alagoinhas, na Bahia, o homem confessou o crime.

Ele contou aos policiais que buscou Bernardo na creche, na Asa Sul, na sexta-feira (29) e dopou a criança com medicamentos. Antes de pegar a estrada, ele teria passado em casa, também na Asa Sul. A polícia encontrou manchas na cama onde o menino teria sido colocado para dormir. Durante a viagem, Paulo Osório disse quer percebeu que Bernardo estava morto.

Por isso, decidiu abandonar o corpo. “Tava chovendo muito forte, quase não tinha ninguém na rua. Tava tudo branco. Aí teve um hora que eu tava passando e tinha um mato mais alto, eu só encostei o carro. Como não tinha ninguém na rua e tava chovendo, eu falei: ninguém vai ver eu tirar o menino do carro.”

A confissão do pai foi gravada pela Divisão de Repressão à Sequestros (DRS) da Polícia Civil do DF, que estava atrás da criança desde sexta-feira. No vídeo, o homem aparece algemado. Até a noite desta quarta-feira (4), o corpo de Bernardo não havia sido encontrado. De acordo com o delegado Leandro Ritt, a polícia ainda não descarta a possibilidade do menino estar vivo, por isso divulgou a foto da criança.

Com a ajuda de um helicóptero, os investigadores passaram o dia vasculhando uma área de 100 quilômetros na região onde Paulo Osório foi preso.  Nesta quarta- feira, Osório passou por audiência de custódia em Brasília. O juiz Fellipe Figueiredo de Carvalho converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva – por tempo indeterminado.

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