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ONS diz que volta do horário de verão pode ser indispensável para evitar crise no sistema elétrico

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a medida pode ser imprescindível para aliviar a pressão sobre o consumo de energia elétrica nos horários de pico.

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De acordo com o ONS, a adoção do horário de verão ajudaria a reduzir a sobrecarga no sistema ao “empurrar” o horário de maior consumo para períodos com mais luz natural.

O velho e polêmico horário de verão pode estar prestes a voltar — e não por capricho. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a medida pode ser imprescindível para aliviar a pressão sobre o consumo de energia elétrica nos horários de pico, especialmente entre o fim da tarde e o início da noite. A análise faz parte do Plano da Operação Energética 2025–2029, divulgado nesta semana. O velho e polêmico horário de verão pode estar prestes a voltar — e não por capricho. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a medida pode ser imprescindível para aliviar a pressão sobre o consumo de energia elétrica nos horários de pico, especialmente entre o fim da tarde e o início da noite.

A análise faz parte do Plano da Operação Energética 2025–2029, divulgado nesta semana. O documento alerta para um risco crescente de déficit de potência no sistema nos próximos anos, com aumento na demanda e dificuldades em acompanhar esse crescimento com geração firme e controlável. De acordo com o ONS, a adoção do horário de verão ajudaria a reduzir a sobrecarga no sistema ao “empurrar” o horário de maior consumo para períodos com mais luz natural — exatamente como era antes da sua suspensão, em 2019.

Além disso, o operador propõe uma combinação de estratégias: maior uso de usinas térmicas, flexibilização de restrições ambientais e incentivos à resposta da demanda — ou seja, estimular grandes consumidores a reduzir o uso em horários críticos. A decisão sobre o retorno do horário de verão, no entanto, depende do governo federal. Se a medida for aprovada, precisará ser anunciada até agosto para que possa entrar em vigor entre outubro deste ano e março de 2026.

Enquanto isso, especialistas avaliam que a volta da medida pode ser um passo importante para garantir energia no momento certo, com menor custo e mais segurança para o país. (Agência Brasil)

e dificuldades em acompanhar esse crescimento com geração firme e controlável.

De acordo com o ONS, a adoção do horário de verão ajudaria a reduzir a sobrecarga no sistema ao “empurrar” o horário de maior consumo para períodos com mais luz natural — exatamente como era antes da sua suspensão, em 2019. Além disso, o operador propõe uma combinação de estratégias: maior uso de usinas térmicas, flexibilização de restrições ambientais e incentivos à resposta da demanda — ou seja, estimular grandes consumidores a reduzir o uso em horários críticos.

A decisão sobre o retorno do horário de verão, no entanto, depende do governo federal. Se a medida for aprovada, precisará ser anunciada até agosto para que possa entrar em vigor entre outubro deste ano e março de 2026. Enquanto isso, especialistas avaliam que a volta da medida pode ser um passo importante para garantir energia no momento certo, com menor custo e mais segurança para o país. (Agência Brasil)

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