
O jornalista superou os 70 anos de carreira e chamou a atenção por seu estilo descontraído.
Morreu neste domingo, 19, o jornalista Léo Batista, aos 92 anos. O apresentador havia sido diagnosticado com um tumor no pâncreas e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro. Ele foi hospitalizado no dia 6 de janeiro devido a um quadro de desidratação e dores abdominais. Após exames, foi identificado o tumor. Contudo, apesar da internação na UTI, não resistiu. O jornalista superou os 70 anos de carreira e chamou a atenção por seu estilo descontraído. Ele iniciou a carreira no rádio e participou da cobertura da primeira Copa do Mundo no Brasil, em 1950. Antes, aos 15 anos, ele trabalhou em serviços de alto-falantes em sua cidade natal, Cordeirópolis (SP).
Léo chegou à televisão em 1955, na extinta TV Rio, e migrou para a Globo em 1970 para a cobertura da Copa do Mundo. Ele era um dos funcionários mais antigos da emissora carioca. Léo Batista foi um dos criadores do Globo Esporte e era o apresentador mais antigo em atividade na emissora. Ele foi o primeiro apresentador do Jornal Hoje (1971), do Esporte Espetacular (1973) e do Globo Esporte (1978). Ele ainda narrou os “gols do Fantástico” aos domingos.
O jornalista ficou conhecido como “A Voz Marcante” e ganhou documentário do sportv. A série conta com quatro episódios e percorre a longa carreira do repórter e locutor paulista. Torcedor declarado do Botafogo, Léo Batista ganhou uma cabine com seu nome no Nilton Santos. Ele também já anunciou a escalação do time e ganhou até camisa personalizada do club.