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Médico condenado por injúria racial é encontrado morto

O Tribunal de Justiça da Bahia concedeu habeas corpus no dia 5 de novembro, mas impôs restrições, como a proibição de deixar a própria residência das 19h às 6h.

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Luiz Leite deixou a cadeia no dia 23 de fevereiro, mas voltaria a ser preso no último dia 24, após a sentença condenatória.

O médico Luiz Carlos Leite de Souza, de 80 anos, foi encontrado morto nesta quinta-feira (21), no apartamento onde morava no Jardim das Hortênsias, em Itabuna. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192) confirmou a morte no local e acionou o Departamento de Polícia Técnica para a remoção do corpo. No mês passado, a 2ª Vara Criminal da Comarca de Itabuna, condenou o obstetra a quatro anos e dois meses de prisão em regime fechado pelo crime de injúria racial.

A condenação foi o desdobramento de queixa-crime de uma auditora da Secretaria da Saúde da Bahia, feita no dia 21 de fevereiro deste ano, quando o médico foi preso em flagrante. Segundo a denunciante, durante a auditoria na Maternidade Otaciana Pinto (antiga Maternidade da Mãe Pobre), o médico disse que a auditora, uma mulher negra, era bonita por ter “sangue branco”.

Luiz Leite deixou a cadeia no dia 23 de fevereiro, mas voltaria a ser preso no último dia 24, após a sentença condenatória. O Tribunal de Justiça da Bahia concedeu habeas corpus no dia 5 de novembro, mas impôs restrições, como a proibição de deixar a própria residência das 19h às 6h. Também estava proibido de se aproximar ou manter contato com a vítima e testemunhas do caso. (Pimenta)

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