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Nova banda de comunicação para dispositivos móveis, o 5G só deve começar a ser implantado em 2020. O anúncio foi pela diretoria da GSMA, órgão que reúne de operadoras a desenvolvedores de software e define padrões do mercado. De acordo com eles, o 5G, que será também um dos principais suportes para a internet das coisas, será um propulsor da quarta revolução industrial.
“É uma tecnologia que habilitará novos tipos de serviços, em especial no que diz respeito à automatização, é algo diferente do que vimos até agora”, afirmou Marco Galvan, diretor sênior da GSMA durante entrevista à Folha de S. Paulo no Mobile World Congress, em Barcelona. “O 5G só se tornará uma realidade se encontrar condições para isso, com políticas públicas e investimentos adequados”, acrescentou.
O foco da organização está na modernização da regulamentação do mercado nos países, além de investimentos em infraestrutura para que a cobertura seja expandida. As definições na velocidade não serão feitas antes porque 2020 é o prazo que a GSMA espera para resolver a questão regulamentação.
“Talvez tenhamos alguns países mais desenvolvidos, como Coreia do Sul, testando alguns sistemas antes disso, mas duvido que alguém vá produzir algo fora do padrão. Não é vantajoso criar um padrão paralelo e depois lidar com a incompatibilidade de equipamentos produzidos em larga escala”, pontua Galvan. Os Jogos Olímpicos na Coreia do Sul, em 2018, são apontados como uma oportunidade para testar as tecnologias com o público.