
Dez anos depois, as mulheres puderam votar aos 21 anos, que era a idade mínima permitidas aos homens.
As mulheres britânicas conseguiram conquistar o direito ao voto depois de anos de luta, liderada pelas sufragistas. As ações dessas ativistas pelo país acabaram influenciando mulheres de outros países a defender os seus direitos. Há 100 anos, no dia 6 de fevereiro de 1918, o parlamento britânico adotou uma lei que fez com que mulheres com mais de 30 anos fossem inscritas nos registros eleitorais. Dez anos depois, as mulheres puderam votar aos 21 anos, que era a idade mínima permitidas aos homens.
As sufragistas foram as militantes que lutaram por esse direito. Elas ficaram conhecidas por suas ações, muito violentas para a época, acorrentando-se às linhas férreas, quebrando vitrines e sabotando a fiação elétrica. Chegando até mesmo a detonar uma bomba na casa de um ministro. A estratégia era defendida pela fundadora do grupo, Emmeline Pankhurst, que foi presa e libertada onze vezes.
Uma das ações mais famosas das sufragistas foi o suicídio de Emily Davison, que se jogou sob as patas de um cavalo que corria pelo rei no Derby de Epsom, uma corrida em 1913. Quando eram presas, as militantes realizavam greves de fome.
No resto do mundo, o direito ao voto chegou primeiro na Nova Zelândia, que aprovou a medida em 1893. Em seguida, o voto feminino chegou na Austrália em 1902, na Finlândia em 1906 e na Noruega, em 1913. De acordo com o site G1 depois desses países, a União Soviética permitiu a participação feminina em 1917, a Alemanha em 1918, Estados Unidos em 1920 e Uruguai em 1927. No Brasil, as mulheres conquistaram o direito de votar em fevereiro de 1932.