Felizmente, porém, o fato é que à luz da ciência alguns desses costumes não são tão inexplicáveis assim. Para comprovar isso, apresentamos a seguir algumas considerações científicas para hábitos que até então poderiam não fazer muito sentido pra você.
Fazer fofoca
A ciência aponta que o ato de fazer fofoca gera um sentimento de confiança no indivíduo, sendo esse um comportamento responsável pelo desenvolvimento do cérebro ao longo dos milênios. Um antropólogo chamado Robin Dunbar, afirma, por exemplo, que a língua só teria se desenvolvido em função da grande vontade que o ser humano tem de fazer fofoca.
Chorar e gostar de filmes e livros tristes
Em estudos realizados na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, constatou-se que chorar por ler um livro ou ver um filme é um comportamento bizarro. Mas o responsável por fazer um indivíduo chorar nesse tipo de situação é a empatia.
Esse sentimento faz uma pessoa compartilhar do sofrimento e da alegria de outras, graças a uma região do cérebro conhecida como insula, que é responsável pelas emoções e prazeres.
Ficar sem graça em momentos de silêncio
O hábito de ficar desconcertado em momentos de silêncio diante de um estranho (ou conhecido) também considerado bizarro por cientistas. Mas de acordo com as explicações científicas, esse constrangimento diante do silêncio vem de nossas origens primitivas, como sempre fizemos parte de grupos, o silêncio e falta de entusiasmo demonstra aceitação.
Vale ressaltar que em determinados países da ásia, esse silêncio diante de alguém que está em momento de reflexão é visto como algo positivo.
O carinho e a vontade de apertar ou morder coisas bonitas
De acordo com pesquisadores, a vontade que temos de apertar ou morder, além de querer ficar junto e abraçar aquilo que gostamos, vem de nossos antepassados, uma vez que brincar de morder é muito comum entre a espécie. A vontade de morder e apertar crianças e cachorros fofos, por exemplo, seria um comportamento típico dos mamíferos.ClickGrátis