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A irmã do autor do atentado contra a apresentadora Ana Hickmann, Elaine de Pádua, saiu em defesa de Rodrigo de Pádua na manhã desta terça-feira (24). Para ela, o irmão agiu por “amor” e não por “maldade” e acabou “assassinado com crueldade e frieza”. “Ele já estava imobilizado quando levou os tiros, os três pelas costas”, disse ela em um texto postado em sua página do Facebook. Rodrigo Augusto de Pádua foi morto pelo cunhado da apresentadora, Gustavo Corrêa, após uma luta corporal quando ele teria avançado sobre ela. O fã foi atingindo duas vezes na nuca e uma terceira vez no braço e a investigação corre como legítima defesa.
“Sinto muito pela apresentadora e sua família, sei que não foi fácil todo esse pesadelo, mas, por ela ser uma pessoa pública, estão nos crucificado e isso é injusto. Não estou aqui para defender ou isentar meu irmão da sua responsabilidade, ele não está mais entre nós para se defender. Estava transtornado sim, mas foi assassinado com crueldade e frieza”, escreveu Elaine. “Eu acredito no Deus de justiça e amor e sei que a verdade vai aparecer, caso isso não aconteça eu acredito na lei divina, porque essa não falha jamais”, continuou ela.
Para Elaine, Rodrigo só queria “conversar” com Ana Hickmann, e não fazer mal à apresentadora. “Muitas contradições nos depoimentos e, como minha mãe mesma disse, ele só queria conversar e vê-la… queria atenção de alguma forma. Não vamos esquecer que ele foi impulsionado pelo amor que tinha por ela, em seu mundo ele sofria muito com tudo isso… só quem convivia com ele sabe o que estou dizendo”, escreveu. “O amor levou o meu irmão a tudo isso, não à maldade e crueldade como estão falando”, colocou a jovem, pedindo, ainda, que as pessoas respeitem sua mãe.
“Respeitem a minha família e a memória do meu irmão, ele não está mais aqui… e não tentem achar um culpado crucificando minha família…. minha mãe sangra, ele era a menina dos olhos dela e ele como sempre dizia: ‘Minha mãezinha linda e gordinha. Te amo e não vivo sem a senhora, cuida da sua saúde’, e abraçava o tempo todo, quando podia…”, publicou. “Seu grande sonho era ser médico, dermatologista… Enfim… uma vida interrompida pela brutalidade. Orem por mim e pela minha família, a dor é imensa”, finalizou.