Após o anúncio da Fifa de encerrar a força-tarefa contra o racismo, o meia Yaya Touré, do Manchester City, criticou a decisão da entidade máxima do futebol. Touré classificou a opção como “sem sentido”.
“Fiquei muito desapontado. Depois de falhar em lidar com o racismo de forma eficaz por décadas, por que parar quando uma ação está começando a funcionar e dar resultados? A Fifa está sendo complacente com a Copa do Mundo na Rússia pela frente? Isso não faz sentido”, escreveu o jogador em seu site oficial.
Touré foi consultor do programa e teme que atos racistas aconteçam na próxima Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia.
“A força-tarefa reuniu a experiência de ativistas, gestores e jogadores. Foi um recurso que deu a Fifa a experiência que eles, claramente, não tinham antes. Espero que a Fifa tenha pensado nisso”, disse.
O atual presidente da Fifa é o suíço Gianni Infantino, que foi eleito em fevereiro deste ano. Ele ocupou o cargo deixado por Joseph Blatter, que renunciou em junho de 2015 após suspeitas de corrupção.