A capital baiana recebe a partir do dia 17 de outubro no Cineteatro 2 de Julho, a 9ª edição do Cine Kurumin – Festival de Cinema Indígena. A programação oferecerá por quatro dias uma diversidade de filmes com a temática dos povos indígenas em uma mostra competitiva. O projeto é um dos primeiros festivais dedicados à exibição e formação de público para o cinema indígena. O festival foi contemplado pelo edital SalCine, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal.
“Uma janela para as imagens de povos originários, o Cine Kurumin também possibilita o diálogo intercultural com os cineastas indígenas, provocando debates sobre os filmes e as questões indígenas contemporâneas. Esse encontro intercultural cria aproximações com a realidade atual dos mais de 200 povos que vivem no país, somando cerca de 1,7 milhões de pessoas”, afirma Thais Brito, diretora e curadora do Cine Kurumin.
Na programação, o Cine Kurumin apresenta, além dos filmes selecionados para a Mostra Competitiva, as Mostras Especiais: “Minérios são lascas de céu”, com a presença do realizador Yanomami, Morzaniel Iramari Yanomami, diretor de três filmes exibidos no festival. “Awé – Olhares do Nordeste Indígena”, com produções de povos do Nordeste, que será apresentada pelos curadores, Ziel Karapotó e Bia Pankararu, que estarão no festival. E a Mostra “Katahirine – Constelação Audiovisual das Mulheres Indígenas” que conta com a apresentação da curadora Olinda Muniz, que também realiza um workshop sobre Artes Indígenas na programação.
Outro destaque da programação é o encerramento com Geni Nuñez.
SERVIÇO
9? Cine Kurumin – Festival de Cinema Indígena
Quando: 17 a 20 de outubro de 2024 – Abertura oficial – 17/10, às 16h
Onde: Cineteatro 2 de julho – R. Pedro Gama, 413 E – Federação, Salvador – BA, 40231-000
Quanto: ingressos gratuitos no site Cine Kurumin
Apoiado nos princípios de autodeterminação e autonomia dos povos indígenas, ética e diálogo intercultural, o festival preza pelo respeito os direitos autorais coletivos e propriedade intelectual indígena.