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Desde rompimento de barragem, Brumadinho tem alta em suicídios e prescrição de remédios

A cidade mineira contabilizou durante os primeiros seis meses deste ano 39 tentativas de suicídio, sendo 11 entre homens e 28 entre mulheres, 9 casos a mais do que no mesmo período de 2018.

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Em relação aos suicídios, o número passou de um, em 2018, para 3 este ano.

Desde o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, a cidade mineira registrou crescimento de suicídios e tentativas, principalmente entre mulheres. Segundo reportagem do Estadão, a situação reflete a deterioração na saúde mental da população, comprovada pelo também crescimento no número de prescrições de antidepressivos e ansiolíticos (medicamentos para controlar ansiedade e tensão).

A cidade mineira contabilizou durante os primeiros seis meses deste ano 39 tentativas de suicídio, sendo 11 entre homens e 28 entre mulheres, 9 casos a mais do que no mesmo período de 2018. Em relação aos suicídios, o número passou de um, em 2018, para 3 este ano, conforme apurado pelo Estadão.

“São mulheres que perderam filhos e marido. A sensação de perda para elas é maior para ressignificar a vida”, disse o secretário municipal de Saúde de Brumadinho, Junio Araújo Alves. “Essa é uma face do adoecimento mental da população. Estamos trabalhando para evitar um quadro ainda pior.”

Quanto a prescrição e utilização de remédios antidepressivos os dados da prefeitura obtidos pelo Estadão revelaram que o uso de antidepressivos por pacientes da rede pública de saúde foi, em agosto de 2019, 60% maior que no mesmo período do ano passado. Em relação aos ansiolíticos, o crescimento foi ainda maior: de 80%.

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