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Em março, o comércio varejista baiano registrou queda de 12,3% em relação a igual mês do ano passado. Nesse mês, o ritmo de queda foi intensificado se comparado ao mês imediatamente anterior (-9,5%). A variação apresentada pelo estado seguiu a mesma tendência do varejo nacional que registrou, na mesma base de comparação, a taxa negativa de 5,7%. Na análise sazonal, o comércio varejista na Bahia caiu 1,3%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.
A redução das vendas na Bahia ocorre em um cenário de comprometimento da atividade econômica. As condições financeiras mais rígidas dadas as altas taxas de juros, inflação elevada, restrição ao crédito, associado à retração no mercado de trabalho continuam influenciando o comportamento do setor nos últimos meses. Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a março de 2015, revelam que todos os oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento negativo.
Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-20,6%); Tecidos, vestuário e calçados (-17,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16,6%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,0%); Combustíveis e lubrificantes (-15,7%); Móveis e eletrodomésticos (-14,6%);Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-8,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos(-4,7%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que o de móveis registrou variação negativa de 14,9%, eletrodomésticos de 14,5%, e Hipermercados e supermercados de 4,3%, respectivamente. Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento negativo das vendas na Bahia, têm-se, por ordem decrescente: Combustíveis e lubrificante; Hipermercados, supermercados.