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Camacan: SINDPOC e SINDGUARDAS denunciam no MP gestão da cadeia pública de Pau Brasil, delegado Francesco Denis se manifesta

A denúncia foi desencadeada a partir do episódio em que um GCM, foi atingido por quatro disparos de Armas de fogo dentro da delegacia de Pau Brasil no dia 28 de outubro passado e um preso perigoso foi liberto por

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Segundo informações, o GCM Walfred passou por cirurgia e no momento apesar do problema que afetou um dos olhos, goza de boa saúde

O Sindicato dos policiais civis e servidores de segurança pública do estado da Bahia-SINDPOC,
em conjunto com o SINDICATO DOS GUARDAS CIVIS DO ESTADO DA BAHIA – SINDGUARDAS, apresentaram nesta quarta-feira (6), NOTICIA CRIME no Ministério Público da Bahia, com escritório no Município de Camacan/BA, em face ao DELEGADO DE POLÍCIA, Francesco Denis da Silva Santana; à PREFEITA, Barbara Suzete de Sousa; e, ao CHEFE DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL, Uriel Ferreira Sabino, todos do município de Pau Brasil/BA, em virtude das ilegalidades cometidas por esses agentes ao manter naquela cidade uma mini cadeia pública em total desacordo com as normas legais, inclusive, escalando como carcereiros guardas civis municipais nos períodos noturnos, nos fins de semana e feriados, fazendo estes sozinhos, sem a presença de policiais civis ou militar, a custódia policial de diversos presos. Essa situação culminou no atentado a vida do guarda civil municipal WALFRED CARDOSO que estava de serviço na madrugada de 28 de outubro de 2019, quando criminosos invadiram a delegacia para resgatar um preso, e alvejaram o guarda por quatro vezes, resultando na sua hospitalização e perda do seu olho esquerdo.

O delegado Titular da Delegacia Territorial de Pau Brasil, que também responde pela Circunscricional de Camacan, Francesco Denis da Silva Santana, enviou comunicado ao Portal O Tempo Jornalismo, onde esclarece sobre o estado de conservação da cadeia pública da cidade de Pau Brasil e manutenção da carceragem da mesma.

Diz Dr. Francesco Denis: “A Delegacia de Pau Brasil é custódia de presos desde a sua construção. Existe um contrato do Estado com empresa privada para fornecimento de alimentação de presos. Os presos ficavam por curto período de tempo até a remoção para o presídio e com autorização judicial. O problema de nossa região é o crescimento do crime organizado, o que vem nos surpreendendo com ações cada vez mais ousadas como foi essa ação de invadir a delegacia para libertar preso. Essa notícia crime de natureza política é totalmente inepta. Nossa região passa por uma crise na segurança pública por conta da ação de associações para o tráfico de drogas que cometem todo tipo de crimes, conexos para assim manter a atividade principal que é vender drogas entorpecentes” , finaliza a autoridade policial.

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