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Camacan: Morre Ubirajara da funerária, o (Jovem Bira), aos 78 anos, conheça sua história

Ubirajara foi uma testemunha ocular e acompanhou o auge da lavoura do cacau até seu declínio com a chegada da vassoura de bruxa no fim dos anos 80.

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Há algum tempo, o jovem Bira vinha sofrendo com problemas de saúde e chegou ficar internado algumas vezes. Imagens / O Tempo Jornalismo

Morreu na madrugada desta sexta-feira (8), no Hospital Calixto Midlej Fiho da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, José Ubirajara Costa Passos, 78 anos, conhecido como Jovem Bira, ou simplesmente “Legal”. Há pouco mais de dois anos, ele vinha sofrendo com complicações de saúde. Natural da cidade de Canavieiras, Ubirajara Trabalhou por muitos anos, na construção de estradas, na extinta empreiteira Empav, e ajudou construir a estrada de Jacareci. Ele chegou ao Município de Camacan, em 1962, onde começou trabalhar com o ramo de farmácia, depois montou um armazém de compra de cacau. Em meados dos anos 60, Ubirajara comprou dois ônibus em bom estado de conservação para trabalhar pegando passageiros e fazia a linha entre Camacan a Jacareci. Por muitas vezes transportou times de futebol para outras regiões e também para o interior do município, para os clubes disputarem campeonatos na zona rural. Ainda nos anos 70, ele fazia manutenção na mecânica em um dos ônibus, quando o veículo, perdeu o freio e passou por cima dele causando sérias lesões, e mancava por conta daquele acidente.

Há aproximadamente 06 meses, antes da sua morte, ele contou ao portal Portal O Tempo Jornalismo, que só começou trabalhar no ramo de funerária, no início dos anos 70, com apenas 15 caixões, atividade que fez de “Ubirajara” um dos homens bem sucedidos, da região do cacau. Casado com dona Nira, sua fiel escudeira, ao longo de cinco décadas, o casal teve três filhos, Ubiratã mas conhecido como Bá, Kito da KIto Pneus e Guga. Ubirajara foi uma testemunha ocular e acompanhou a grandeza, riqueza e auge da lavoura do cacau, até seu declínio, com a chegada da vassoura de bruxa no fim dos anos 80.

O jovem Bira como gostava de ser chamado, deixará um legado de homem trabalhador, próspero, e nunca deixou de sem um homem  sua simples e uma humildade natural, característica própria dele.

Gostava de cativar amizades e a todos gostava de chamar de “Legal”. O sorriso do “jovem Bira”, era sua marca registrada. Bom pai, bom esposo, bom amigo. Ele deixará saudade a todos quantos lhe conheceram.

O velório ocorreu durante esta sexta-feira, no velório São Lázaro. O cortejo fúnebre ocorreu por volta das 16: horas no cemitério Jardim da saudade.

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