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Camacan: Delegado Francesco Denis, faz balanço da “Operação Sarampo”

A Operação determinada pelo Ministério Público, foi cumprida pelas polícias civil e militar.

O objetivo é desmontar uma organização criminosa instalada na Cidade Alta

O Delegado Francesco Denis da Silva Santana, Titular da Delegacia Territorial de Camacan, fez um balanço da “Operação Sarampo”, deflagrada na manhã desta quarta-feira (18), pelas polícias Civil e Militar na cidade de Camacan. Segundo a autoridade policial, as investigações tiveram início no dia 26 de julho de 2016,  através do ofício 356/2016, incidental aos inquéritos policiais que apuram homicídios de números 093/2014 e 092/2015, além de outros que apuram crimes de Roubo, uma vez que através de uma serie de documentos, resultou em várias diligências e de um trabalho de inteligência policial, sendo portanto, elucidadas as motivações dos crimes relacionadas a prática de Tráfico de Drogas em associação estável e duradoura denominada Sarampo.

Segundo Francesco Denis, apesar de ter sido iniciado em 2016, o trabalho policial que antecede o início da operação, vem sendo elaborado desde 2014, com uma série de Ordens de Serviços com os respectivos trabalhos de inteligência, que instruíram a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos. Esgotados todos os meios comuns de obtenção de provas, foi necessária a obtenção dos terminais telefônicos utilizados pelos investigados, partindo para outro nível de inteligência policial e para tanto, foi conseguida através da colaboração de fontes humanas, que pelo risco efetivo risco de morte, devem ter seus anonimatos preservados.

Quebra de sigilo telefônico dos envolvidos:

Ele destaca que desde a sua petição inicial, a presente operação vem produzindo provas em desfavor da Associação para o Tráfico do Sarampo, sendo apresentados fatos extraídos das conversas telefônicas monitorados, e parte de seus diálogos gravados em Relatórios de inteligência encaminhados para esta delegacia juntamente com mídia gravada que servirão como prova processual. Para ele ficou comprovado que as pessoas desta relação estão envolvidas neste processo: Edneu da Silva Santos, (Chico), em parceria desde 2014 com Damiana Lídia dos Santos, Odaíza Santos Ribeiro Leal, Vanclebson Pereira Perreira Andrade, (Binho), Fábio Tarcísio Esteves Figueredo, vulgo Fábio Cabeção, Os Gêmeos Márcio e Marciano, Tamires Santos Bernardo, Cássio Neves Santos, (Leleco), uma mulher conhecida como Veinha, Raniere Santos Ribeiro Leal, Um menor da Belo Rua Horizonte, Nêga juntamente com os filhos, Juliano, Galego, irmão de Juliana, e mulher de Raniere, Marcela esposa de Zé Ladrão, Josenilton Ramos Nascimento, (Josa), Michele,  Cintia souza de Jesus, esposa de Josa Cotó, Pai de Santo Gil; Gustavo Lemos Figueiras, genro de Damiana. Na relação doa arrolados aos mandados, o Delegado também destacou: Uma pessoa de nome Buíca, José Silva Santo (Zé Ladrão),   Bau, irmão de Zé Ladrão, Odair José Ribeiro Leal, Júnior (Piau),  Arnaldo e um indivíduo conhecido como Pai de Santo Dai, parceiro de Gil.

O delegado enfatiza que pesam contra eles: Tráfico de drogas, prática de homicídios, Roubos, Receptações, ameaças com o uso da violência, emprego de armas de fogo e processos de intimidação difusa, ou coletiva, causando pavor na comunidade inteira, com a instituição do toque de recolher durante as noites.

nas noites.
O delegado finaliza dizendo que esta ação sinaliza o desfecho da operação, com o cumprimento dos Mandados contra todos os indiciados envolvidos, expedidos pela Vara Crime da Camacan. Foram expedidods treze mandados de Prisão e trinta de Busca e Apreensão.

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