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Camacã: Câmara segue parecer do TCM e rejeita as contas do ex-prefeito Oziel da Ambulância

As contas do prefeito Paulo do Gás, exercício de 2019, foram julgadas juntamente com as do ex-gestor e foram aprovadas.

Oziel da Ambulância foi vereador em dois mandatos consecutivos, presidente do Legislativo e eleito prefeito em 2016: Imagens / O Tempo Jornalismo

As contas do ex-prefeito Oziel da Ambulância exercício de 2019, foram rejeitadas na tarde desta terça-feira (23), pela Câmara de vereadores, em julgamento político. Por 7 votos a favor e 6 contra, os edis decidiram seguir o parecer técnico do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que optou pela rejeição das contas. O ex-gestor, precisaria da aprovação de dois terços da casa, o que não ocorreu.

Já o prefeito Paulo do Gás, teve suas contas exercício de 2019 aprovadas por unanimidade. Ele assumiu à cadeira interinamente em maio de 2019, quando o então prefeito Oziel da Ambulância, teve que se ausentar do governo por motivos de doença. Lembrando que o Julgamento dos dois políticos, foi realizado conjuntamente. Apesar de ter sido um julgamento técnico, foi considerado muito mais político.As contas de Oziel da Ambulância foram julgadas, porque os edis entenderam que ele ultrapassou o índice de pessoal exigido por Lei que é de 54%. Ele ultrapassou o teto de gastos com pessoal e foi além, alcançando 60, 87%, o que incorreu em improbidade administrativa. A defesa de Oziel foi feita pelo advogado Herison Leite, a de Paulo do Gás, foi impetrada pelo advogado Lélio furtado.

O rito cerimonial foi ministrado pelo presidente da mesa diretora, Lucas Muniz. A plateia lotou o plenário da Câmara e maioria do público torceu pela absolvição das contas. Alguns vereadores ficaram em silêncio, outros, principalmente os favoráveis ao ex-gestor, declararam voto abertamente.

Os advogados de ambos os gestores, deram um show de apresentação em defesa de seus representados. Os vereadores que votaram contra as contas do ex-prefeito, foram hostilizados pela plateia com muitas vaias, mas eles não mudaram sua posição. Foi necessário que a PM e Guarda Municipal, fizessem uma barreira humana, objetivando impedir que os descontentes com o resultado da votação, invadissem a ala dos vereadores. Apesar dos parlamentares tentarem deixá-lo inelegível por 08 anos, ele vai recorrer porque ainda cabe recursos.

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