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Mulher é sepultada por outra família após corpos serem trocados em hospital

A situação só foi descoberta quando a família da outra mulher, de nome Maria Luisa Brito Santos, 53 anos, foi até a unidade para fazer a identificação do corpo. 

O hospital afirmou que os corpos estavam identificados, mas havia uma coincidência: o primeiro nome das duas era Maria.

Duas mulheres que morreram com Covid-19 tiveram os corpos trocados no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, no domingo (2). Um dos corpos chegou a ser enterrado por outra família. De acordo com o HGCA, o filho de uma das vítimas fez o reconhecimento do corpo errado e, em seguida, a funerária fez a remoção. A unidade pontuou que esse procedimento é o estabelecido para controlar a liberação dos corpos. O hospital afirmou que os corpos estavam identificados, mas havia uma coincidência: o primeiro nome das duas era Maria.

A situação só foi descoberta quando a família da outra mulher, de nome Maria Luisa Brito Santos, 53 anos, foi até a unidade para fazer a identificação do corpo. No local, eles perceberam que o corpo apontado como o da mulher não era o dela. Por causa da situação, a polícia precisou ser acionada, e o corpo de Maria Luisa, que já havia sido enterrado pela outra família, foi desenterrado e devolvido para os parentes. Ainda de acordo com o hospital, medidas para evitar a troca de corpos de vítimas de Covid, como o desenvolvimento de um saco com uma parte transparente para mostrar o rosto da pessoa, são adotadas pela equipe.
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) afirmou ainda que os envolvidos serão ouvidos e o caso apurado. Outros casos parecidos ocorreram desde o início da pandemia na Bahia. Em junho, dois corpos foram trocados no Hospital Espanhol. Situação foi identificada quando os familiares foram identificar o corpo, que não estava no local. No mesmo mês, o corpo de uma idosa foi trocado no Hospital da Mulher.
Já no mês passado, duas pessoas que morreram com Covid-19 na cidade de Itapetinga, cidade do sudoeste da Bahia, tiveram os corpos trocados no Hospital Geral de Vitória da Conquista e quase foram enterradas por famílias diferentes, mas a situação foi descoberta antes do sepultamento.

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