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Conjunto Penal de Itabuna produz hortifrutigranjeiros

A mesma alegria foi vista no Albergue Bezerra de Menezes. “As doações esse mês tiveram uma redução, talvez devido às viagens de muitos itabunenses para a romaria de Bom Jesus da Lapa”, ponderou César Brandão.

“Foi Deus quem mandou vocês aqui hoje”, declarou o Dr Baldoíno, ao receber as doações, afirmando que a despensa estava à espera daqueles alimentos.

Foi realizada a primeira doação de alimentos orgânicos cultivados na horta do projeto Semeando a Liberdade, do Conjunto Penal de Itabuna. Foram beneficiados o Lar dos Idosos, da Fundação Dr Baldoíno Lopes de Azevedo, e o Albergue Bezerra de Menezes. Os produtos, cultivados por internos do sistema prisional em Itabuna, chegaram em boa hora, segundo os representantes das duas instituições. “Foi Deus quem mandou vocês aqui hoje”, declarou o Dr Baldoíno, ao receber as doações, afirmando que a despensa estava à espera daqueles alimentos.

A mesma alegria foi vista no Albergue Bezerra de Menezes. “As doações esse mês tiveram uma redução, talvez devido às viagens de muitos itabunenses para a romaria de Bom Jesus da Lapa”, ponderou César Brandão, ao destacar a boa hora em que os alimentos chegaram. Foram entregues principalmente hortaliças, a exemplo de tomates, coentro, alface, hortelã grosso e miúdo, e até mostarda. A origem dos alimentos, fruto do trabalho de ressocialização dos internos do CPI também foi destacada como um fator positivo. “São seres humanos, que estão se recuperando”, destacou o Dr Baldoíno.
Coordenado pelo setor de Terapia Ocupacional do Conjunto Penal de Itabuna, que é operacionalizado pela Socializa – Soluções em Gestão, o projeto Semeando a Liberdade é uma ação da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), como estratégia para ocupação do tempo dos internos de forma produtiva e ressocializadora. Após um período de tratamento orgânico da terra, em que pouco se colhia, para que a fertilização do solo alcançasse um nível ideal, agora a horta do CPI está a todo vapor. Toda a produção passará a ser doada a instituições que cuidam de pessoas em situação de vulnerabilidade social. (RBN)

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