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A possibilidade de Maranhão presidir a Câmara já é comparada por governistas e oposicionistas à gestão de Severino Cavalcanti (PP-PE).

Com o discurso mais duro do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e a indecisão que rondava a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na última sexta-feira, o mercado financeiro já acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom)

alx_sede-do-banco-centra-em-brasilia_15-01-2015_originalCom o resultado do índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) de outubro em mãos, um pouco pior do que o previsto, analistas do mercado financeiro revisaram mais uma vez para baixo suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 e 2016. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira pelo BC, a perspectiva de retração da atividade do ano que vem passou de 2,67% para 2,80%. Há um mês, a mediana das projeções estava em 2,01%.

Para 2015, a previsão de contração do PIB saiu de 3,62% para 3,70% – um mês antes estava em queda de 3,15%. No Relatório Trimestral de Inflação de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano. Uma nova edição desse documento será divulgada nesta quarta-feira.

Com o discurso mais duro do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e a indecisão que rondava a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na última sexta-feira, o mercado financeiro já acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) terá de elevar a taxa básica de juros dos atuais 14,25% ao ano para 14,75% ao ano na primeira reunião de 2016. A mudança pode ser considerada drástica, já que, há quinze dias, a expectativa desse mesmo levantamento era de manutenção da Selic em 14,25% ao ano ao longo de todo o ano que vem.

A última decisão do colegiado foi de estabilidade da taxa básica de juros, mas com placar dividido em 6 a 2. Os diretores dissidentes (Sidnei Marques e Tony Volpon) já gostariam de ter visto uma alta de 0,50 ponto porcentual no encontro passado.

O novo desenho do mercado financeiro para o rimo da taxa prevê uma nova elevação para 15% em março e mais uma subida – para 15,25% ao ano – em abril. A Selic, por essa nova projeção, ficará estacionada nesse patamar até outubro. Em dezembro, volta a cair, para 14,75% ao ano. A continuação dessa trajetória de baixa é esperada para o ano seguinte. Em janeiro de 2017, a Selic deve voltar para o patamar atual de 14,25% ao ano e, em março, cair para 14%. Em abril, a redução esperada é de 13,75% e, em maio, de 13,25% ao ano. Para junho de 2017, último dado disponível, os analistas projetam que a Selic estará em 13,00% ao ano.

No boletim Focus, o mercado revisou também suas previsões para a Selic de 2017, de 12% para 12,25%, manteve a de 2018 em 11% e aumentou a de 2019 de 10,50% para 10,75%. Para 2020, foi mantida a projeção de 10% já apontada na semana passada.(Com Estadão Conteúdo)

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