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Ato em Brasília relembra 20 anos do assassinato do Pataxó Galdino

Ao som dos maracás e à luz de velas, os indígenas fizeram um círculo ao redor do marco na Praça do Compromisso, na 703/704 Sul, em Brasília.

O índio Galdino, era membro da tribo Pataxó Hã-hã-hãe em Pau Brasilo

Indígenas de todo o país e representantes de entidades de defesa dos direitos humanos realizaram um ato ecumênico na noite desta quinta-feira (20), para lembrar os 20 anos do assassinato do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos. Ao som dos maracás e à luz de velas, os indígenas fizeram um círculo ao redor do marco na Praça do Compromisso, na 703/704 Sul, em Brasília.

Wilson Jesus de Souza, sobrinho de Galdino disse que a memória do tio, morto por quatro jovens em 1997, “continua viva”. Todos os anos Wilson participa dos atos e destaca que esta “não é uma comemoração”. Ao G1, o sobrinho de Galdino falou que até hoje está em busca de “mais justiça” para que não aconteçam outros casos semelhantes.

Durante o ato ecumênico, indígenas entoaram cantos pataxós, poesias e gritaram palavras como “Galdino vive!”. A procuradora-geral da República, Débora Duprat, compareceu ao ato e lembrou que em abril de 1997, estava à frente da pasta do Ministério Público Federal, na época, responsável pelas populações e comunidades indígenas tradicionais.

“Nós aguardávamos o índio Galdino para uma audiência, foi quando soubemos da morte dele”. A procuradora-geral diz que passados 20 anos da morte, “o atual cenário é ainda mais complicado”. Leia a íntegra

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